No início da década de 1930 algumas marcas começavam a fazer sucesso nas pistas europeias. A britânica Bentley e a francesa Bugatti já ganham corridas e faziam bonito nas 24 horas de Le Mans. Surgia também as primeiras Mercedes-Benz flechas de prata. Conhecidos por fazerem os melhores esportivos do mundo, os italianos também davam as caras no cenário automobilístico europeu. Mas esqueçam de Lamborghini e Ferrari… Aqui estamos falando da Alfa Romeo. Mais precisamente do modelo BP-3 Grand Prix de 1932.
Com um motor de 2.6 L V8 em linha, que gera 215 cavalos de potência a 5.600 rpm, o carro era um verdadeiro foguetinho para época. No diminutivo mesmo, pois o bólido tem apenas 700 kg. Até mesmo para padrões atuais, o Alfinha não faz feio.
Entre os anos de 1932 e 1933 o modelo obteve marcas expressivas nas pistas. Vitórias e pódios nos Grande Prêmios da Itália, França e Alemanha, além de várias outras conquistas de menor expressão em território italiano. O suficiente para se tornar um dos carros mais icônicos do automobilismo mundial.
Gabriel Kavalieris
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